Publicado em: 30.11.2022 ás 1:22 PM
Electrificadas 10 Sedes de Postos a partir de Fontes Renováveis

A electrificação dos Postos Administrativos de Chipera e Chintholo, nos distritos da Marávia e Cahora Bassa respectivamente, província de Tete, eleva para 10 o número de sedes concluídas através soluções energéticas renováveis, fora da rede eléctrica nacional.
A concretização da meta foi destaca pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, durante a recente cerimónia de inauguração da central fotovoltaica de Chintholo, onde ressaltou que no âmbito da matriz energética nacional se pretende alcançar 320 mil famílias até 2022 e assegurar o acesso universal, no quadro do Programa Energia para Todos.
“Com a inauguração desta central fotovoltaica de Chintholo, aqui em Cahora Bassa, e a central de Chipera no distrito da Marávia eleva para 10 o número de sedes de postos administrativos concluídas através de soluções fora da rede eléctrica nacional”, disse Nyusi, acrescentando que o desejo do governo é levar a energia para todos os postos administrativos até ao fim de 2030.
A celeridade do processo de electrificação vai, segundo Filipe Nyusi, aumentar a taxa de acesso à energia que atingirá 52 por cento, até ao fim de 2022, contra os 44 por cento materializados até ao termo do ano transacto.
Nyusi reafirmou que o sonho de fornecer energia a todos os moçambicanos até ao ano 2030 está mais próximo, porquanto é uma decisão que está em linha com as directivas tanto das Nações Unidas quanto da União Africana.
Para o efeito, Nyusi afirmou que o executivo está a trabalhar incansavelmente para acelerar o acesso à energia eléctrica onde se espera concluir, com êxito, a electrificação de 135 sedes de postos administrativos até ao fim do presente quinquénio.
Na ocasião, Nyusi disse que o uso produtivo da energia deve constituir tarefa permanente de todos. Os consumidores devem maximizar os benefícios, porém conscientes da necessidade de conservar as infraestruturas e da obrigatoriedade de pagar pelos serviços.
“Estamos a electrificar infraestruturas que propiciam actividades industriais como o agro-processamento, o acesso aos serviços de saúde e educação, impulsionando os níveis de produtividade da nossa economia”, disse Nyusi.
As duas centrais solares ora inauguradas estão avaliadas em pouco mais de 160 milhões de meticais, financiadas pelo Orçamento do Estado. Numa primeira fase, já estão ligados 200 consumidores a cada uma das mini-redes, com destaque às sedes dos Postos Administrativos; escolas; centros de saúde, residências e empreendimentos comerciais.
As duas centrais são do modelo contentorizado, que constitui a nova abordagem do FUNAE, no quadro de esforços de electrificação rural (offgrid). A adopção do novo modelo visa acelerar a concretização dos compromissos assumidos pela instituição, no quadro do acesso universal à energia até 2030.