FUNAE disserta sobre soluções de cozinha limpa na COP27

O Fundo de Energia (FUNAE) está a envidar esforços com vista a atrair investimentos e financiamentos para massificar as soluções de cozinha limpa, assim como apoiar as inovações que alcancem e tornem a maioria dos moçambicanos sustentáveis a longo prazo.

A acepção foi reafirmada hoje pelo Chefe da Divisão de Estudos, Planificação e Mobilização de Recursos no FUNAE, Edson Uamusse, que falava hoje no debate subordinado ao tema “clean cooking” ou simplesmente cozinha limpa, inserido nas sessões da Conferência das Partes (COP27), que decorre em Sharm el-Sheikh, nas margens do Mar Vermelho, no Egipto.

Segundo Uamusse, Moçambique está a encarar a problemática das soluções de cozinha limpa e, para o efeito, estabeleceu uma meta ambiciosa que consiste na meta de acesso universal até 2030.

“O FUNAE é a instituição capaz de mobilizar financiamentos para o sector assim como apoiar o desenvolvimento de uma atmosfera conducente às soluções de cozinha limpa e beneficiar dos mercados do carbono e os créditos das energias renováveis”, disse Uamusse, ressaltando que dos cerca de 33 milhões de moçambicanos, apenas 5 por cento têm acesso aos combustíveis e tecnologias limpas para a cozinha.

A maioria dos agregados familiares, segundo a fonte, dependem da biomassa, em particular o carvão. A elevada dependência contribui para a degradação das florestas e da biodiversidade em todo o país. Porquanto, destruição das florestas constitui a maior fonte de emissões de gases com efeito de estufa.

As estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de um terço da população mundial continua a depender de combinação entre os combustíveis poluentes e as tecnologias para satisfazer as suas necessidades energéticas na cozinha.

Como consequência da poluição do ar causada pelo consumo dos agregados, o mundo regista anualmente 3.2 milhões de mortes prematuras por doenças não transmissíveis e pneumonia.     

Face ao cenário, a Plataforma de Acção para Saúde e Energia (HEPA) está a envidar esforços com vista a assegurar o acesso universal à energia limpa e sustentável, a fim de proteger a saúde pública e por conseguinte mitigar os efeitos das mudanças climáticas.


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