FUNAE divulga potencialidades energéticas

Maputo, 25 Julho (FUNAE) – O Fundo de Energia, FP (FUNAE) endereçou hoje em Maputo um convite aos parceiros do sector privado, nacional e estrangeiro, para abraçarem as oportunidades existentes no ramo de energia rumo ao acesso universal em 2030.

Falando no painel de debates subordinado ao tema “Oportunidades de Investimento no Sector de Energia e Recursos Minerais”, inserido no Fórum de Negócios e Investimento Árabe em Moçambique, a Presidente do Conselho de Administração (PCA) do FUNAE, Isália Munguambe Dimene, apresentou cinco pilares que podem constituir uma janela de oportunidade ao empresariado.

Trata-se do desenvolvimento de mini-redes, as mini-hídricas, o Incentivo Geográfico, as soluções de cozinha limpa e a Facilidade de Acesso ao Financiamento baseado em Resultados.

Em relação ao primeiro, Isália Dimene disse que o FUNAE tem desenvolvidas 98 mini-redes, de diferentes capacidades, implementadas em diversas do território moçambicano, que têm estado a estimular o desenvolvimento. Actualmente, a taxa de acesso à energia ronda os 54% em todo o país.

“É dentro deste estímulo do desenvolvimento que existe uma necessidade de fazer o upgrade dessas centrais, isto é o seu crescimento”, disse Dimene, acrescentando que para o efeito o sector privado tem um papel preponderante a desempenhar.

Ainda no contexto das mini-redes, existe um grande potencial para desenvolver sistemas solares autónomos.

Em relação ao desenvolvimento de mini-hídricas, a PCA disse que existe no país grandes oportunidades para desenvolver mini-hídricas. Algumas iniciativas já tem o estudo de pré-viabilidade, porém há necessidade de se fazer o estudo de viabilidade, para poder garantir a respectiva implementação.

No âmbito do Incentivo Geográfico, definido pelo governo para garantir o aumento do acesso dos combustíveis líquidos a nível dos distritos, o FUNAE já construiu 115 bombas e constituem oportunidade para o sector privado identificar o que mais pode ser feito.

Sobre as soluções limpas de cozinha, está em curso a elaboração da Estratégia Nacional de Cozinha que dará as orientações e directrizes, acerca do que existe no país e a estrutura a ser adoptada na componente de cozinhas limpas.


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