Muro da Biodiversidade eleva consciência sobre preservação dos ecossistemas

Pormenor do momento da inauguração do Muro da Biodiversidade

O Muro da Biodiversidade, nome atribuído aos pouco mais de 45 murais sobre os quais foram pintadas imagens de espécies da fauna e flora, foi formalmente inaugurado hoje (sexta-feira) em Maputo pela Ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze.

A bela obra de arte, que teve o apoio e apadrinhamento de diversos parceiros dentre os quais o Fundo de Energia, FP (FUNAE), espelha desenhos de espécies como o elefante, rinoceronte, pangolim, girafa; ecossistemas marinhos, e servirá para despertar a consciência pública sobre os perigos de males como a caça furtiva, queimadas descontroladas, exploração insustentável das florestas, mudanças climáticas e outros factores adversos.

Mais do que despertar a consciência pública, acerca da preservação das espécies, o muro vai servir também para efeitos de estudo por várias escolas da urbe, assim como constituir “cartão de visita” aos turistas que entram para o país através do Aeroporto Internacional de Maputo.

Para materializar a obra que confere à cidade de Maputo uma beleza única, foram investidos cerca de 4.4 milhões de meticais e o custo anual de manutenção está orçado em cerca de 120 mil meticais. O clássico de arte não passou despercebido pelo Guinness Book, pelo valor da sua mensagem.

A Ministra da Terrra e Ambiente, Ivete Maibaze, que presidiu a cerimónia de inauguração do Muro da Biodiversidade, disse, na ocasião, que embora Moçambique seja um país abençoado, com esta diversidade de recursos, há necessidade urgente de proteger essa riqueza dos vários factores adversos que concorrem à perda de parte significativa da biodiversidade.

Face às ameaças, o governo e parceiros, segundo Maibaze, procuram proteger o património quer através de medidas de gestão e maneio sustentável e integrado dos recursos, quer por meio do aprimoramento dos mecanismos de acesso à informação sobre a biodiversidade existente no país.


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